O uso de Estações de Tratamento de Esgoto em edifícios residenciais e comerciais
- 10 de setembro de 2021
- Postado por: Biosan
- Categorias: Biotecnologia, Drenagem Urbana, Infraestrutura, Limpeza, Meio Ambiente, Saneamento
Antes restritas a edificações localizadas em áreas remotas, as ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto – ganham espaço, sendo instaladas até mesmo em prédios residenciais e comerciais nos grandes centros urbanos. A razão é simples: com o aumento no custo da água potável e as exigências ambientais, a água gerada pelo tratamento é reutilizada em funções como irrigação de jardins e descarga de vaso sanitário. A economia resultante de uma ETE bem projetada e instalada paga o investimento inicial.
As maiores autoridades no assunto explicam que “toda e qualquer edificação não ligada a redes públicas de coleta de esgotos deveria ter seu próprio sistema de tratamento para não causar poluição no seu entorno e subsolo”. O esgoto pode ser tratado de maneira mais severa para reutilização da água na própria edificação. “A substituição da água potável por água não-potável em fins conhecidos como menos nobres, significa redução de consumo de água da concessionária, diminuindo as despesas”.
Os benefícios diretos são o ambiental, o sanitário e o de saúde pública. O tratamento do esgoto elimina a poluição de rios e demais cursos d’água, permitindo que essas águas permaneçam balneáveis e fontes de recursos hídricos para consumo humano. Dessa forma, ficam garantidas as boas condições de saúde pública, eliminando a contaminação de pessoas e animais por meio da água, o maior veículo de transmissão de doenças.
Reuso: entenda mais
A água gerada por uma ETE geralmente, não tem qualidade suficiente para ser reutilizada. Em caso de reuso, a água de esgoto deve passar por um tratamento mais apurado, passando por um polimento final do efluente, como filtração e desinfecção adequadas.
As águas com qualidade ideal para o reuso podem ser aproveitadas em fins não-potáveis, como rega de jardins, irrigação, limpeza de veículos e pisos em geral, descarga de vasos sanitários, água de reposição em sistemas de ar condicionado e de espelhos d’água, usos industriais”, afirma.
Nos centros urbanos onde existe rede de coleta, é comum que a legislação imponha o descarte na rede. Então os profissionais costumam sugerir o aproveitamento da fração cinza (lavatórios e chuveiros) do esgoto nos fins não-potáveis. A relação custo x benefício resulta do porte do sistema e do custo do m3 de água da concessionária. Com a tendência crescente do preço do m3 da água tratada, o período de retorno do investimento deve ficar cada vez menor.
Especificação
Para escolher o melhor projeto de uma ETE, o especificador deve levar em conta, além do investimento inicial, os custos e as necessidades de operação do sistema. Neste sentido, deve considerar despesas com energia elétrica e produtos químicos, operações de controle e o tipo de profissional necessário para executar essas tarefas.
No mercado brasileiro, empresas especializadas projetam e instalam as ETEs. Os sistemas podem ser fornecidos já em tanques de fibra de vidro ou plástico especial.
É exatamente nesse cenário que a Bioete vem se destacando, já que o sistema praticamente não produz lodo e tem manutenção quase zero. Além disso é o único biodigestor que trata a água negra (vaso sanitário) e a água cinza (demais águas de descarte).